COBERTURAS VERDES e o seu contributo para uma construção sustentável

Soprema Webinar

A Soprema perto de si!

 

A Soprema realizou no passado dia 23 de Abril o terceiro SOPRATALK PORTUGAL, para Portugal e Brasil, sobre o tema:

COBERTURAS VERDES e o seu contributo para uma construção sustentável.


Os convidados deste webinar foram Paulo Palha, Presidente da Associação Nacional de Coberturas Verdes e Kátia Romão, Diretora Ténica da Soprema Portugal.

 

Hoje, partilhamos consigo o vídeo desse webinar e as respostas às questões colocadas durante o mesmo.


#fiqueemcasa #vaificartudobem 

 

 

COBERTURAS VERDES e o seu contributo para uma construção sustentável.

 

 

De modo a cumprir as exigências técnicas de edifícios, nomeadamente o coeficiente de transmissão térmica, é necessário atribuir um coeficiente de condutibilidade ao substrato e multiplicá-lo em função da espessura empregue. Este valor vem especificado nalguma secção da especificação do LNEC ITE 50? Se não, que valor de referência deve ser utilizado?

 

O ITE 50 do LNEC no Quadro I.2 apresenta uma secção designada INERTES; SOLOS E TERRAS, onde podemos encontrar valores de cálculo de condutibilidade térmica (λ) que variam entre 1,1 e 2,0 W/m.ºC. Contudo, atualmente os substratos usados em sistemas de cobertura verde são compostos que integram diversos elementos e que podem apresentar, entre outras características, massas volúmicas e condutibilidade térmica melhoradas.

 

 

As membranas dos diversos dos sistemas de impermeabilização, estão preparadas para o contacto com os produtos químicos usados na fertilização e eventuais tratamentos das coberturas ajardinadas?


Sim, as membranas de impermeabilização recomendadas para a impermeabilização de coberturas verdes estão preparadas para o contacto com os produtos habitualmente usados no tratamento da vegetação, como o caso de fertilizantes. É no entanto importante garantir uma seleção adequada de todos os produtos complementares, garantindo a sua compatibilidade com as membranas de impermeabilização e simultaneamente a sua resistência química.

 

 

Qual é o sistema de impermeabilização que recomendaria para utilizar numa cobertura ajardinada quando comparamos membranas sintéticas de PVC e TPO e as membranas betuminosas?


A escolha e recomendação da natureza do sistema de impermeabilização, isto é do tipo de membranas a aplicar, depende das características e condicionantes de cada projeto, nomeadamente tipo de suporte e estado do mesmo, caso se trate de uma reabilitação ou reconversão, pontos singulares e outras eventuais condicionantes.

 


Dada a capacidade de uma cobertura verde de atenuar o efeito da temperatura num espaço útil localizado sob esta, deve manter-se ou não o uso de uma camada de isolamento térmico?

A camada de isolamento térmico será sempre uma mais valia, na medida em que terá, sobretudo em época de chuva e sempre que o substrato esteja saturado, um importante contributo na minimização do arrefecimento da cobertura. Adicionalmente constitui uma proteção mecânica ao sistema de impermeabilização, protegendo-o de eventuais danos causados em ações jardinagem e manutenção. Contudo, a sua colocação deverá ser avaliada e decidida pela equipa projetista, garantindo sempre o cumprimento da regulamentação em vigor.

 


Gostaria de saber se seria possível enviarem PDF com os vários esquemas de coberturas ajardinadas para propor alternativas aos nossos clientes.

Já estão disponíveis no nosso site algumas fichas de sistema para coberturas ajardinadas. Para informação adicional, por favor contacte-nos por email.