DAP e Sustentabilidade: como o setor das coberturas está a adotar a transparência ambiental
Num momento em que a construção sustentável deixou de ser apenas uma tendência e passou a ser uma exigência, os fabricantes e instaladores do setor das coberturas começam a reconhecer que a transparência ambiental dos produtos e sistemas é um fator determinante para manter a competitividade.
A chave deste movimento está nas Declarações Ambientais de Produto (DAP ou EPD) — um instrumento que, de forma clara e credível, comunica o impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida de um produto.
O que é uma DAP?
Imagine o rótulo nutricional de um produto alimentar — aquele que indica calorias, gorduras e açúcares.
Uma DAP funciona de modo semelhante: em vez de valores nutricionais, apresenta informação quantificada sobre os impactos ambientais de um produto.
De forma transparente, uma DAP descreve as principais fases do seu ciclo de vida:
Fase de produto: matérias-primas e fabrico
Fase de construção: transporte e instalação
Fase de utilização: manutenção e durabilidade
Fase de fim de vida: desmantelamento, reciclagem ou eliminação
Esta “fotografia completa” permite que arquitetos, engenheiros, instaladores e promotores compreendam as verdadeiras implicações ambientais das suas escolhas de sistemas e materiais.
A mudança no setor das coberturas
Durante muitos anos, o setor das coberturas foi considerado conservador, com pouca predisposição para mudanças rápidas.
Hoje, essa realidade está a transformar-se — e a SOPREMA é um dos protagonistas dessa evolução.
Já em 2014, foram publicadas as primeiras DAPs para produtos do setor das coberturas, e atualmente, muitos projetos de construção exigem a apresentação destas declarações, sobretudo em edifícios que procuram certificações ambientais (LEED, BREEAM) ou cumprem requisitos de sustentabilidade definidos por promotores ou reguladores.
Por que é importante para a SOPREMA e para os seus clientes
A adoção de DAPs reflete o compromisso da SOPREMA com a sustentabilidade e traduz-se em benefícios concretos:
Diferenciação no mercado: os produtos e sistemas com DAP reforçam a confiança e posicionam a SOPREMA como parceira alinhada com as exigências da construção sustentável.
Elegibilidade em projetos exigentes: em concursos públicos ou privados com critérios ambientais, possuir DAPs pode ser decisivo para qualificação e seleção.
Transparência e confiança: as DAPs oferecem informação verificável e aumentam a segurança na decisão de compra.
Antecipação regulatória: a legislação europeia está a evoluir rapidamente; ter DAPs é estar preparado para o futuro.
Melhoria contínua: o processo de elaboração de DAPs incentiva a análise interna e a otimização de materiais, processos e gestão de resíduos.
Como incorporar DAPs no seu projeto
Para quem trabalha com coberturas, impermeabilização, isolamento ou outros sistemas SOPREMA, estas boas práticas podem fazer a diferença:
1. Solicitar à SOPREMA Portugal ou aos distribuidores a ficha DAP correspondente ao produto escolhido.
2. Verificar os requisitos do projeto, identificando se há exigência de certificações ambientais (LEED, BREEAM ou outras).
3. Comparar opções não apenas por preço ou desempenho técnico, mas também pelo impacto ambiental apresentado na DAP.
4. Integrar a DAP no dossier técnico ou no caderno de encargos do projeto.
5. Comunicar aos clientes finais que a solução escolhida possui uma DAP — um argumento de venda sólido e diferenciador.
Conclusão
No panorama atual da construção, a sustentabilidade e a transparência ambiental deixaram de ser conceitos de nicho: são fatores decisivos.
As Declarações Ambientais de Produto (DAP) são hoje uma ferramenta essencial para quem quer propor ou escolher soluções verdadeiramente sustentáveis.
Para a SOPREMA Portugal e os seus parceiros — instaladores, projetistas, distribuidores e clientes finais — adotar esta prática é antecipar desafios, valorizar os sistemas e reforçar uma posição de liderança no setor.
Escolher uma solução SOPREMA com DAP é apostar numa construção responsável e orientada para o futuro.


