EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - A importância das medidas passivas e dos materiais

Soprema Webinar

A Soprema perto de si!

 

A Soprema realizou no passado dia 14 de Maiol o sexto SOPRATALK PORTUGAL, para Portugal e Brasil, sobre o tema:

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - A importância das medidas passivas e dos materiais

 

O palestrante deste webinar foi Miguel Maia, do DepartamentoTénico da Soprema Portugal.

 

Hoje, partilhamos consigo o vídeo desse webinar e as respostas às questões colocadas durante o mesmo.


#fiqueemcasa #vaificartudobem 

 

 

A SOPREMA irá desenvolver mantas impermeabilizantes com capacidade de gerar energia para coberturas?

A SOPREMA possui já uma membrana de impermeabilização que tem inseridas células fotovoltaicas flexíveis, num produto que se chama SOPRASOLAR FLEX, que permitirá produzir energia elétrica de fonte solar, que por agora está em fase de desenvolvimento e testes.

 

Entre o radiante e o isolante térmico qual o material foi instalado - de cor branco? Em exemplo no slide apareceu um piso radiante e o isolante instalado - entre eles vi um material que separava o piso radiante do isolante - com certeza para o radiante não danificar o isolante - percebeu? qual o material que a SOPREMA especificou?

Entre a placa de isolamento térmico e a camada de argamassa onde se envolve a rede de tubos do circuito de aquecimento deve ser aplicado um geotêxtil e uma manta plástica de separação entre materiais.

 

Relativamente aos materiais de isolamento térmicos apresentados PIR e XPS, quando deveremos usar um ou o outro?

 

A seleção e escolha de um isolamento térmico, deve ter em linha de conta vários fatores:

 

- Tipo de cobertura, invertida ou tradicional. A aplicação do isolamento térmico por cima do sistema de impermeabilização implica que os materiais não absorvam água. Por outro lado, a utilização de isolamento térmico sob o sistema de impermeabilização pode implicar a utilização de materiais de maior resistência ao fogo para reduzir o risco de incendio durante a aplicação das membranas de impermeabilização com recurso a chama de maçarico;

 

- Exigência de resistência ao fogo, à partida o PIR estará mais bem preparado do que o XPS uma vez que por si tem melhor comportamento ao fogo;

 

- Deformabilidade da camada de isolamento, sendo o PIR mais estável que o XPS;

 

- Tipo de utilização e consequente resistência à compressão, tendo o XPS valores que podem chegar aos 700 kPa, enquanto que o PIR andará pelos 120 kPa.

 

- Custo da solução, o PIR tem um custo por metro cubico superior ao XPS;

 

- Espessura disponível para aplicação da camada de isolamento térmico, sendo o PIR um material com condutibilidade térmica inferior, consegue a mesma resistência térmica com menos espessura;

 

- Tipo de solução de impermeabilização e sua aplicação com chama ou jato de ar quente.

 

Quando se deve usar barreira para-vapor?

Sempre que se opte por uma cobertura tradicional, em que o isolamento térmico se situará sob o sistema de impermeabilização, deve ser aplicada uma barreira ao vapor.

A sua não aplicação, implicará a saturação das células de ar dos produtos de isolamento térmico, que proporcionam a resistência térmica, por absorção do vapor de água. A consequência deste fenómeno é a perda da resistência térmica, tornando o isolamento térmico condutor térmico.

 

Posso usar XPS por baixo de um sistema de impermeabilização betuminoso?

A aplicação de um isolamento térmico em poliestireno extrudido (XPS), sob um sistema de impermeabilização de aplicação com chama de maçarico, é fortemente desaconselhado, por razões de segurança e pelo facto da chama, fazer desaparecer o poliestireno.

Não sendo opção, aplicar outro tipo de sistema ou de material, por exemplo membranas sintéticas de PVC e TPO, pode optar-se pela utilização de um isolamento térmico que admita a chama necessária à aplicação das membranas betuminosas, nomeadamente placas de poliisocianurato (PIR).

 

Posso usar o TEXSAREFLECT HYBRID ULTRA sobre uma membrana betuminosa de impermeabilização?

A natureza da formulação do TEXAREFLECT HYBRID ULTRA, permite garantir uma boa adesividade a vários suportes. Por outro lado, a sua elevada elasticidade permite aplicá-lo em suporte com alguma deformabilidade. Finalmente, deve referir-se a compatibilidade química com as membranas betuminosas, tornando-o apto para aplicação sobre sistemas de impermeabilização que carecem de ser clareados para reduzir a temperatura superficial da cobertura.

As utilizações destes produtos pressupõem uma preparação adequada do suporte e a garantia que o sistema de impermeabilização existente está devidamente ancorado ao suporte e não sofrerá descolamento, durante a aplicação do TEXAREFLECT HYBRID ULTRA.

 

TEXAREFLECT é um produto novo? já está em Portugal?

O TEXAREFLECT é um produto relativamente novo que permite reabilitar a refletância de coberturas existentes de cor escura. Neste momento, é já comercializado em Portugal.

 

Qual a durabilidade aproximada dos isolantes quando em contato com água das chuvas na questão de fungos?

Admitindo que estamos a tratar do XPS que será dos isolamentos térmicos tratados, que poderão estar em contacto com água, não são conhecidas patologias associados ao desenvolvimento de fungos nas placas usadas em coberturas.

Recordamos que numa cobertura plana deveremos ter assegurada uma inclinação mínima de 2%, uma planimetria do suporte adequada para permitir o escoamento da água da chuva de uma forma eficiente evitando empoçamentos, onde possam criar-se depósitos de sedimentos e consequentemente fungos e musgos.

 

O TEXAREFLECT HYBRID ULTRA tem microesferas cerâmicas?

A composição da TEXAREFLECT HYBRID ULTRA não contem microesferas cerâmicas ou de vidro por não ser necessário à propriedade refletora de luz. O que se pretende é de facto que seja bastante claro e reflectante da radiação solar.

 

Como posso entrar em contacto com o Sr. Engº Miguel Maia?

Através do email mmaia@soprema.pt ou do telefone: +351 962 010 948